Mundo
Emmanuel Macron é eleito presidente da França
Primeiros resultados apontam que o centrista derrotou Marine Le Pen para se tornar o presidente mais jovem do país
Os franceses escolheram neste domingo (7) o centrista Emmanuel Macron para dirigir o país nos próximos cinco anos. Ao derrotar a líder da extrema-direita Marine Le Pen, o ex-ministro da Economia se torna, aos 39 anos, o mais jovem presidente da história da França.
Cerca de 47 milhões de eleitores foram convocados a decidir entre Marine Le Pen, e Emmanuel Macron, aparecia como favorito em todas as pesquisas de intenção de voto para o segundo turno. De acordo com os primeiros resultados, o ex-ministro da Economia obteve 65.1 % dos votos, contra 34,9%
Depois de uma eleição concorrida, marcada por escândalos e que terminou com a eliminação dos principais partidos tradicionais franceses no primeiro turno, os franceses elegeram o oitavo presidente da chamada V República (iniciada em 1958). A escolha dos dois candidatos para o segundo turno revela um descontentamento do eleitorado francês com a política tradicional.
O chefe de Estado é eleito na França por sufrágio universal direto, em votação uninominal majoritária em dois turnos, por um mandato de cinco anos, renovável uma vez. Para ser eleito, deve obter a maioria absoluta dos votos expressos em um ou dois turnos, independentemente da taxa de participação.
O voto em branco, que permite expressar uma rejeição das opções propostas, não é reconhecido na França. Desde a promulgação de uma lei em 2014, esses votos são contados separadamente dos votos nulos e somados como tal na ata de cada colégio eleitoral, mas não são tidos em conta no cálculo dos votos expressos.
A posse do oitavo presidente da V República terá lugar o mais tardar em 14 maio.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.