Mundo

Trump usa pela primeira vez a “mãe de todas as bombas”

A maior arma não convencional das Forças Armadas norte-americanas foi lançada contra o Estado Islâmico no Afeganistão, diz a Casa Branca

MOAB, a maior bomba não nuclear dos EUA
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Depois do ataque contra a Síria e da elevação do tom contra a Coreia do Norte, o mundo recebeu mais uma indicação de que o governo de Donald Trump deseja dar proeminência às Forças Armadas na diplomacia. Nesta quinta-feira 13, os Estados Unidos utilizaram no Afeganistão sua bomba não nuclear mais potente, a GBU-43/B, conhecida pela sigla MOAB (Massive Ordnance Air Blast, popularmente conhecida como Mother of All Bombs ou Mãe de Todas as Bombas).

O alvo foi um complexo de cavernas e túneis sob o controle do grupo radical Estado Islâmico no distrito de Achin, na província oriental de Nangarhar, informou Adam Stump, porta-voz do Pentágono, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Foi o primeiro uso deste armamento em combate. Antes, no auge da guerra contra a Al-Qaeda e o Talibã no Afeganistão, os EUA usaram armamentos semelhantes, mas a versão lançada é atualizada. O desenvolvimento da arma foi realizada pelo Laboratório de Pesquisas da Força Aérea americana.

A bomba pesa pouco mais de nove toneladas e foi lançada a partir de um avião de carga. O general John Nicholson, chefe das forças americanas no Afeganistão, disse que a gigantesca bomba é “a munição adequada para reduzir os obstáculos e manter o impulso de nossa ofensiva” contra as forças do Estado Islâmico e do Khorasan, grupo ligada à Al-Qaeda.

Pouco depois, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, disse que “era necessário tirar seu espaço operacional, e fizemos isso”.

“Os Estados Unidos tomaram todas as precauções necessárias para evitar vítimas civis e danos colaterais como resultado desta operação”, declarou Spicer. Até esta quinta-feira, esta bomba havia sido utilizada apenas em testes realizados pela Força Aérea em 2003.

No último fim de semana, um soldado americano morreu em combates na província de Nangarhar, no leste do Afeganistão.

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