Mundo
Uruguai dá primeiro passo para descriminalizar aborto
Por 50 votos a favor e 49 contra, Câmara dos Deputados aprova projeto que descriminaliza aborto durante as 12 primeiras semanas de gestação
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/09/montevideu-1.jpg)
MONTEVIDÉU (AFP) – A Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou na noite desta terça-feira 25 o projeto de lei que descriminaliza o aborto durante as primeiras 12 semanas de gestação, sob certas condições.
O projeto, aprovado após quase 14 horas de intenso debate, recebeu 50 votos a favor e 49 contra, e será analisado agora pelo Senado.
Inspirado na legislação de países europeus, o texto prevê a descriminalização da interrupção da gravidez desde que a mulher manifeste o desejo de abortar diante de uma equipe de ao menos três profissionais, após estar ciente dos riscos, das alternativas e dos programas de apoio à maternidade e à adoção.
Após a entrevista, a candidata ao aborto deverá aguardar cinco dias para confirmar sua decisão e interromper a gravidez.
O processo é dispensado quando a gravidez implica em grave risco para a saúde da mulher, quando há má-formação do feto incompatível com a vida fora do útero e quando ocorreu estupro; dentro do prazo de 14 semanas de gestação.
O projeto substitui uma iniciativa aprovada em dezembro de 2011 no Senado promovida pelo partido do governo, a Frente Ampla (FA), que foi barrada na Câmara de Deputados.
O texto votado nesta terça voltará ao Senado, dominado pelos governistas.
Leia mais em AFP Movel.
MONTEVIDÉU (AFP) – A Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou na noite desta terça-feira 25 o projeto de lei que descriminaliza o aborto durante as primeiras 12 semanas de gestação, sob certas condições.
O projeto, aprovado após quase 14 horas de intenso debate, recebeu 50 votos a favor e 49 contra, e será analisado agora pelo Senado.
Inspirado na legislação de países europeus, o texto prevê a descriminalização da interrupção da gravidez desde que a mulher manifeste o desejo de abortar diante de uma equipe de ao menos três profissionais, após estar ciente dos riscos, das alternativas e dos programas de apoio à maternidade e à adoção.
Após a entrevista, a candidata ao aborto deverá aguardar cinco dias para confirmar sua decisão e interromper a gravidez.
O processo é dispensado quando a gravidez implica em grave risco para a saúde da mulher, quando há má-formação do feto incompatível com a vida fora do útero e quando ocorreu estupro; dentro do prazo de 14 semanas de gestação.
O projeto substitui uma iniciativa aprovada em dezembro de 2011 no Senado promovida pelo partido do governo, a Frente Ampla (FA), que foi barrada na Câmara de Deputados.
O texto votado nesta terça voltará ao Senado, dominado pelos governistas.
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