O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) diz ser alvo de ameças e decidiu acionar a Justiça Federal na última terça-feira 24 para reaver o porte de uma pistola calibre .380, cuja renovação foi negada pela Polícia Federal em julho. O mandado de segurança foi apresentado à 11ª Vara Federal da capital fluminense.
No documento, o parlamentar defende a necessidade do porte por estar exposto a ameaças decorrentes de sua atuação política, mas não as detalha. Afirma ainda nunca ter passado por “situação que desabone sua conduta portando arma de fogo” e destaca ter “a cabeça a prêmio por sua atuação política”.
Para justificar o pedido, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda faz referência ao atentado a faca sofrido por seu pai durante a campanha presidencial em 2018 e alega morar em uma das regiões mais violentas do Rio.
Ao negar a renovação do porte de arma, o superintendente da PF no Rio, Leandro Almada, afirmou que a documentação apresentada “não é suficiente para comprovar a efetiva necessidade por ameaças e riscos individualizados, plausíveis e atuais à sua integridade física, que justifiquem a concessão excepcional do porte”.
O pedido à corporação previa a renovação por cinco anos em todo o País. Após a negativa, Carlos até tentou adquirir uma pistola .9mm, mas foi barrado pela legislação. Isso porque, desde julho, esse tipo de armamento está restrito a forças policiais, de acordo com um decreto assinado pelo presidente Lula (PL).
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