Justiça suspende decisão que proibia a Meta, dona do Facebook e Instagram, de usar nome no Brasil

Decisão anterior dava 30 dias para que a Meta deixasse de usar o nome da marca em território nacional

Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp. Foto: Fabrice COFFRINI / AFP

Apoie Siga-nos no

A empresa de tecnologia Meta, dona das redes sociais Facebook e Instagram, conseguiu nesta sexta-feira 15 a suspensão de uma ordem judicial que a impedia de usar o nome Meta no país.

A empresa dos EUA foi impedida de usar a marca após uma empresa brasileira, a Meta Serviços em Informática, dizer que já detinha os direitos sobre a marca no Brasil.

A defesa da controladora do Facebook e do Whatsapp justificou ao tribunal que a decisão de impedir o uso da marca poderia causar a indisponibilidade temporária de vários produtos e serviços no país.

Segundo o desembargador da seção de direito privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, Heraldo de Oliveira Silva, até o exame de admissibilidade pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial ou julgamento do caso, a Meta brasileira não tem direito à tutela da marca.

A decisão anterior dava 30 dias para que a Meta deixasse de usar o nome da marca em território nacional, sob pena de multa diária de 100 mil reais.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.