O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes autorizou a visita de 17 senadores ao ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques no Centro de Detenção Provisória II, no Complexo da Papuda. A decisão foi assinada na última sexta-feira 21.
Silvinei foi preso sob suspeita de usar a PRF para dificultar o trânsito de eleitores no segundo turno presidencial de 2022, especialmente no Nordeste, onde Lula (PT) venceu Jair Bolsonaro (PL).
Moraes permite o acesso de até três senadores por vez na unidade prisional. Poderão visitar o bolsonarista:
- Damares Alves (Republicanos-DF);
- Eduardo Girão (Novo-CE);
- Esperidião Amin (PP-CE):
- Izalci Lucas (PL-DF);
- Zequinha Marinho (Podemos-PA);
- Jaime Bagatolli (PL-RO);
- Rogério Marinho (PL-RN);
- Ciro Nogueira (PP-PI);
- Sérgio Moro (União-PR);
- Luis Carlos Heinze (PP-RS);
- Marcos Pontes (PL-SP);
- Tereza Cristina (PP-MS);
- Jorge Seif (PL-SC);
- Plínio Valério (PSDB-AM);
- Cleiton Azevedo (Republicanos-MG);
- Hamilton Mourão (Republicanos-RS); e
- Magno Malta (PL-ES).
Por outro lado, o ministro negou o ingresso de acompanhantes, como assessores, seguranças, advogados ou familiares. A decisão também aponta que as visitas e as inspeções parlamentares deverão ser agendadas com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, à qual cabe esclarecer as normas e as rotinas do ambiente carcerário.
Alexandre de Moraes ainda proibiu a entrada nas galerias dos presos com telefones celulares e vedou o registro de imagens na unidade prisional.
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