Justiça

PF volta atrás e indicia suspeitos de ofenderem Moraes em aeroporto de Roma

Em fevereiro, a corporação tinha decido não indiciar suspeitos de hostilizar o ministro

O ministro do STF Alexandre de Moraes. Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF
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A Polícia Federal voltou atrás nesta segunda-feira 3 e decidiu indiciar o empresário Roberto Mantovani, sua esposa, Andreia Munarão, e Alex Zanatta, pelo episódio de agressão contra a família do ministro Alexandre de Moraes, na Itália.

Thiago Rezende, novo delegado que cuida do caso, atribuiu aos três o crime de calúnia, com o agravante de ter sido cometida contra funcionário público, em razão de suas funções.

Em fevereiro, a corporação concluiu que o empresário cometeu crime de injúria real (quando há uso de violência) ao agredir o filho do magistrado, mas não o indiciou pelo fato de a infração ter sido cometida no exterior e ser de menor potencial ofensivo.

Em março, o ministro Dias Toffoli, também do Supremo Tribunal Federal, mandou a Polícia Federal aprofundar as investigações sobre o episódio.

Moraes foi hostilizado no Aeroporto de Fiumicino, em Roma, em 14 de junho de 2023. Andreia Mantovani chamou Moraes de “bandido, comunista e comprado”. Logo depois, Roberto Mantovani Filho gritou e agrediu fisicamente o filho do ministro.

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