Justiça

Policiais envolvidos na morte de Genivaldo são denunciados por tortura em outro caso

Agentes da PRF teriam torturado dois adolescentes no interior de Sergipe

Autorizada por Sergio Moro, a PRF passou a atuar em áreas urbanas e protagonizou numerosas chacinas desde então - Imagem: Cléverson Oliveira/SGPR
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O Ministério Público Federal denunciou os policiais rodoviários federais Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia pela prática de tortura contra dois jovens em Umbaúba (SE).

De acordo com o órgão, os agentes submeteram as vítimas a intenso sofrimento físico e mental ao pisar, chutar, dar tapas e ameaçá-los. As agressões que enquadram a conduta como tortura foram confirmadas pelo Instituto Médico Legal. 

A pena para o crime previsto é de dois a oito anos de reclusão e pode ser elevada por ter sido contra adolescentes. A denúncia agora segue para análise da Justiça Federal, que pode abrir prazo para que a defesa dos agentes se manifestem. 

Os fatos ocorreram dois dias antes do assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, durante abordagem de policiais rodoviários federais. Durante a investigação, descobriu-se que os policiais William Noia e Paulo Nascimento participaram tanto dos eventos que levaram à morte de Genivaldo como das agressões aos jovens.

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