De acordo com o órgão, os agentes submeteram as vítimas a intenso sofrimento físico e mental ao pisar, chutar, dar tapas e ameaçá-los. As agressões que enquadram a conduta como tortura foram confirmadas pelo Instituto Médico Legal.
A pena para o crime previsto é de dois a oito anos de reclusão e pode ser elevada por ter sido contra adolescentes. A denúncia agora segue para análise da Justiça Federal, que pode abrir prazo para que a defesa dos agentes se manifestem.
Os fatos ocorreram dois dias antes do assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, durante abordagem de policiais rodoviários federais.Durante a investigação, descobriu-se que os policiais William Noia e Paulo Nascimento participaram tanto dos eventos que levaram à morte de Genivaldo como das agressões aos jovens.
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