O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz, deixou a prisão na noite de sexta-feira 10. Desde 18 de junho, ele estava no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira , no Rio de Janeiro. Agora, ele vai cumprir prisão preventiva domiciliar, com vigilância de tornozeleira eletrônica.
Queiroz sai da prisão com a autorização do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha. A Corte concedeu habeas corpus a ele e à esposa, Márcia Aguiar. A Justiça do Rio havia pedido para o STJ analisar o pedido de habeas corpus no início da semana.
Márcia estava foragida desde 18 de junho, mas se apresentou à Justiça após a decisão do STJ. Ela cumpre prisão domiciliar junto com o marido, em um apartamento no bairro da Taquara, zona oeste do Rio de Janeiro.
Policial militar aposentado, Queiroz está preso no âmbito da investigação das rachadinhas, suposto de chefiar o esquema na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), quando Flávio Bolsonaro era deputado estadual pelo PSL. Ele é suspeito de cometer os crimes de peculato, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e organização criminosa.
Queiroz foi encontrado na polícia na cidade de Atibaia, em São Paulo, no imóvel do então advogado de Flávio, Frederick Wassef. Em entrevista à revista Veja, Wassef disse que abrigou o ex-assessor senador para evitar que ele fosse assassinado.
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