O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou, ao longo desta semana, sete decisões individuais de ministros da Corte que suspenderam publicações com notícias falsas sobre o ex-presidente Lula (PT).
Entre elas está uma postagem em que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) associa o petista à perseguição de cristãos e à invasão de igrejas, entre outras mentiras. A postagem foi considerada como enganosa. Outra divulgação falsa que teve a exclusão mantida pelo TSE foi a do cantor Latino, em que ele pregava desinformações contra Lula e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST).
Há ainda uma notícia falsa de que o Ipec funcionaria na sede do Instituto Lula, outra que relacionava o petista a Suzane von Richtofen e uma afirmação de que Lula ‘comprava eleitores baianos’ com dez reais e sanduíche de mortadela.
O TSE confirmou ainda as decisões que pediram a exclusão de um áudio, que era falsamente atribuído a Aldo Rebelo, no qual Lula era acusado de ser o responsável pelo aumento de combustíveis no governo de Jair Bolsonaro. Uma publicação barrada ainda associava o QR Code no título de eleitor a fraudes e a propaganda eleitoral ao ex-presidente.
Por fim, a Justiça Eleitoral decidiu manter uma publicação de Carlos Bolsonaro, que usou apenas um trecho da entrevista de Lula ao jornal El País. O TSE entendeu como uma publicação de ‘teor crítico’ ou ‘satírico’. A decisão havia sido tomada em agosto pelo ministro Raul Araújo e foi mantida nesta semana pelo plenário da Corte.
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