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Apple: o mito sobrevive

Mesmo sem Steve Jobs e sem apresentar grandes novidades, a Apple continua a estimular a imaginação

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Quando seu fundador, Steve Jobs, morreu em outubro de 2011, analistas, investidores e jornalistas começaram a duvidar se a empresa de tecnologia nascida em Cupertino, na Califórnia, sobreviveria sem o seu líder inspirador.

Quatro anos depois, em 2015, a Apple celebra diversos recordes. É a primeira empresa a valer mais de 700 bilhões de dólares em bolsa, tem mais de 700 milhões de iPhones vendidos pelo planeta, tornou-se a marca mais valiosa do mundo e, neste ano, deverá atingir lucro superior a 50 bilhões de dólares, o maior desde a sua criação, em uma pequena garagem, no fim da década de 1970. 

A pergunta não é mais se será capaz de sobreviver, mas até onde chegará a empresa, primeira colocada no ranking das Mais Admiradas pela terceira vez desde 2012, na liderança das categorias Inovação e Notoriedade.

Em sua apresentação anual ao mercado, em setembro, o presidente da Apple, Tim Cook, mostrou alguns produtos aperfeiçoados que serão lançados em breve no Brasil. Os novos iPhones chegam com a tecnologia Force Touch, capaz de diferenciar as pressões utilizadas em cada toque no aparelho, a mesma usada no Apple Watch, o relógio inteligente lançado pela empresa em 2014, e o primeiro passo da Apple no mundo dos dispositivos eletrônicos para o usuário “vestir”.

Entre as apostas para as próximas décadas está a televisão. Cook acredita que o futuro desse dispositivo serão os aplicativos que permitam aos usuários aposentar os controles remotos e interagir com a tevê.

Uma das novidades na Apple TV é a função que permite conversar com a Siri, assistente digital criada pela empresa. “Se você quiser assistir a um episódio com o seu ator preferido, apenas peça a ela. Caso queira ouvir novamente o que o ator disse em algum momento, diga e ela recolocará o filme ou seriado no ponto desejado. Além disso, ela pode fazer filmes e dar sugestões”, disse Cook. 

Na apresentação da Apple TV, em setembro, outra surpresa foi a participação da rival Microsoft, criticada  há alguns anos por Steve Jobs  por considerar alguns de seus produtos de baixa qualidade e design fraco.

As empresas mostraram no evento uma solução conjunta, os softwares Office, com aplicativos especiais para rodar no novo iPad. Ao contrário de Jobs, que focava seus produtos nos consumidores, Cook estaria de olho nas empresas, grandes compradoras de tablets e celulares para os seus funcionários. 

A tecnologia de pagamentos virtuais Apple Pay, lançada ano passado e que permite à Apple ingressar no bilionário mercado de pagamentos eletrônicos, já responde por dois terços das quitações feitas por celulares e tablets nos Estados Unidos. Até o fim do ano, mais de 1 milhão e meio de estabelecimentos no país estarão aptos a operar por esse meio. 

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