Mundo
Abbas pedirá reconhecimento da Palestina na ONU
A decisão deve provocar retaliações por parte dos governos de Israel e dos Estados Unidos
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O presidente da Autoridade Nacional Palestina (AP), Mahmoud Abbas, informou na terça-feira 18 que pedirá na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, no dia 27, o reconhecimento da Palestina como Estado não membro da entidade. “Estamos determinados, apesar de todas as pressões e confio que todos nos apoiarão”, disse ele, na rede social Facebook.
A Assembleia Geral da ONU será aberta no dia 25 e a presidenta Dilma Rousseff discursará. Na terça-feira 19 o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou que a questão envolvendo palestinos e israelenses está entre as preocupações da política externa brasileira. O Brasil é favorável à autonomia do Estado da Palestina.
Atualmente, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) está classificada na ONU como entidade observadora sem direito a voto. Abbas quer que a organização passe a ser classificada pelo estatuto da organização como sendo Estado não membro, denominação utilizada para o Vaticano. Assim, os palestinos terão acesso a agências e organismos internacionais das Nações Unidas, inclusive judiciais.
Para obter a condição de Estado não membro da ONU, a AP tem de conseguir a maioria qualificada dos votos durante a Assembleia geral. As Nações Unidas têm 193 integrantes. O cálculo, baseado em declarações de autoridades estrangeiras, é que a Palestina é reconhecida por 130 países.
Porém, a apelação de Abbas sofre resistências da delegação dos Estados Unidos, no Conselho de Segurança. Os norte-americanos são aliados históricos de Israel, que não aceita o conceito de Estado não membro para a Palestina.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (AP), Mahmoud Abbas, informou na terça-feira 18 que pedirá na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, no dia 27, o reconhecimento da Palestina como Estado não membro da entidade. “Estamos determinados, apesar de todas as pressões e confio que todos nos apoiarão”, disse ele, na rede social Facebook.
A Assembleia Geral da ONU será aberta no dia 25 e a presidenta Dilma Rousseff discursará. Na terça-feira 19 o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou que a questão envolvendo palestinos e israelenses está entre as preocupações da política externa brasileira. O Brasil é favorável à autonomia do Estado da Palestina.
Atualmente, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) está classificada na ONU como entidade observadora sem direito a voto. Abbas quer que a organização passe a ser classificada pelo estatuto da organização como sendo Estado não membro, denominação utilizada para o Vaticano. Assim, os palestinos terão acesso a agências e organismos internacionais das Nações Unidas, inclusive judiciais.
Para obter a condição de Estado não membro da ONU, a AP tem de conseguir a maioria qualificada dos votos durante a Assembleia geral. As Nações Unidas têm 193 integrantes. O cálculo, baseado em declarações de autoridades estrangeiras, é que a Palestina é reconhecida por 130 países.
Porém, a apelação de Abbas sofre resistências da delegação dos Estados Unidos, no Conselho de Segurança. Os norte-americanos são aliados históricos de Israel, que não aceita o conceito de Estado não membro para a Palestina.
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