Al Qaeda reivindica autoria de atentado a jornal em Paris

Em vídeo, braço da organização terrorista no Iêmen afirma que ataque a semanário satírico "Charlie Hebdo" foi realizado para vingar o profeta Maomé

Vídeo produzido pelo braço da organização terrorista Al Qaeda no Iêmen

Apoie Siga-nos no

Num vídeo divulgado na internet, o braço da organização terrorista Al Qaeda no Iêmen reivindicou nesta quarta-feira 14 o ataque terrorista contra o semanário satírico francês Charlie Hebdo.

No vídeo postado no YouTube, a Al Qaeda na Península Árabe (Aqap) usou os insultos contra o profeta Maomé feitos pelo jornal como justificativa para o atentado.

“Na abençoada Batalha de Paris, nós, a Organização da Al Qaeda na Península Árabe, reivindicamos a responsabilidade por essa operação como vingança pelo Mensageiro de Deus”, disse Nasser bin Ali al-Ansi, da Aqap na gravação.

O atentado ao Charlie Hebdo, ocorrido há uma semana, foi realizado pelos irmãos Said e Cherif Kouachi e deixou 12 mortos. No ataque, os atiradores gritaram “vingamos o profeta” e Allahu Akbar (Deus é grande).

Cherif Kouachi estudou no Iêmen, onde frequentou campos de treinamento da Aqap, segundo fontes de segurança iemenitas e um colega de classe.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.