Mundo
Alemanha critica possível “atalho” para adesão da Ucrânia à UE
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, denunciou esta quinta-feira um “tratamento de segunda divisão por parte de ‘algumas capitais europeias'”
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/05/000_32AF9B4.jpg)
O chanceler alemão Olaf Scholz afirmou nesta quinta-feira que não é favorável a conceder à Ucrânia um “atalho” para uma adesão à União Europeia (UE) que, segundo ele, “não é um assunto de alguns meses ou alguns anos”.
“O fato de não existir atalho no caminho de adesão (da Ucrânia) à UE é um imperativo de equidade para os seis países dos Bálcãs Ocidentais que desejam há muito tempo entrar para o bloco europeu”, afirmou.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, denunciou esta quinta-feira um “tratamento de segunda divisão por parte de “algumas capitais europeias” a respeito da candidatura da Ucrânia à UE.
“A ambiguidade estratégica sobre a perspectiva europeia da Ucrânia praticada por algumas capitais da UE nos últimos anos fracassou. E deve acabar”, escreveu Kuleba no Twitter.
O chanceler alemão considerou ainda que o presidente francês “Emmanuel Macron tem razão em destacar que o processo de adesão (à UE) não é um assunto de alguns meses ou de alguns anos”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.