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Anjo da morte

Condenada à prisão perpétua pelo assassinato de sete recém-nascidos, a enfermeira Lucy Letby só foi removida do posto após anos de alertas e suspeitas

Em pele de cordeiro. A “Lucy Boazinha”, como descreviam colegas, tentou matar outros seis bebês. O número de vítimas pode ser ainda maior que o revelado – Imagem: Lindsey Parnaby/AFP e Redes sociais
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Em um canto discreto de um café em Chester, o doutor Stephen Brearey relembra o momento exato em que conectou Lucy Letby a uma série de mortes incomuns de bebês na unidade neonatal onde trabalhavam. Foi numa reunião com a chefe de enfermagem e dois outros colegas, em 2 de julho de 2015. “Não pode ser Lucy. Ela é boazinha”, disse aos outros. Passados oito anos, a “Lucy boazinha” de 33 anos passará o resto de sua vida na prisão após ser condenada pelo assassinato de sete bebês e tentar matar outros seis.

Por meio de entrevistas exclusivas, descoberta de documentos confidenciais internos e meses de reportagens no tribunal real de Manchester, o ­Observer pode hoje contar toda a história de como foram levantadas preocupações sobre Letby durante meses, até que ela foi finalmente removida da linha de frente do atendimento em julho de 2016.

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