O presidente americano, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira 16 que os Estados Unidos ainda desconhecem quem são os responsáveis pelas explosões na Maratona de Boston, mas prometeu encontrar os responsáveis e puni-los.
“Nós não temos todas as respostas”, disse Obama. “Nós ainda não sabemos quem fez isto ou por quê”, acrescentou, sugerindo acreditar que as explosões foram planejadas, mas evitando referir-se a um ataque terrorista. “Nós vamos até a origem disto. Nós vamos encontrar quem fez isto. Nós vamos descobrir porque fizeram”, afirmou Obama em um curto discurso na sala de imprensa da Casa Branca transmitido pela televisão.
“Quaisquer indivíduos ou grupos responsáveis sentirão todo o peso da justiça”, afirmou. “Nós descobriremos quem fez isto e o faremos pagar”, acrescentou. Obama garantiu, ainda, que a segurança será intensificada ‘conforme o necessário’ após as explosões em Boston.
O presidente americano foi rápido em fazer essas declarações, após ter sido acusado de excessiva lentidão em incidentes anteriores, inclusive em um ataque a bomba frustrado em um avião americano em Detroit, no início de seu primeiro mandato.
Ele se apresentou diante das câmeras 15 minutos antes dos principais telejornais da noite e depois de ter sido atualizado sobre os acontecimentos em Boston pelo diretor da polícia federal americana (FBI), Robert Mueller, e pela secretária de Segurança Interna, Janet Napolitano. “Boston é uma cidade forte e resistente. Assim também é seu povo”, disse Obama, acrescentando que os americanos deveriam fazer uma oração pela cidade esta segunda-feira.
Uma dupla explosão ocorrida na altura da linha de chegada da Maratona de Boston deixou ao menos três mortos, entre eles uma criança de oito anos, e dezenas de feridos. O crime mobilizou um forte esquema de segurança que se estende pelas costas oeste e leste do país.
Horas após a fala de Obama, o responsável do FBI em Boston afirmou em entrevista coletiva que a polícia federal americana vai comandar a investigação, com o auxílio de autoridades estaduais e municipais. Segundo ele, a investigação era criminal, “potencialmente sobre terrorismo”.
Com Redação CartaCapital