A nova chanceler da Argentina, Diana Mondino, decidiu remover embaixadores do país na Organização das Nações Unidas (ONU) e em uma série de países. A ideia é fazer com que os funcionários – diplomatas de carreira – voltem ao país. Para os lugares deles, Mondino ainda não definiu os novos nomes.
Uma minuta do documento que determina a retirada foi publicada nesta sexta-feira 15 pelo jornal argentino La Nación. O documento, porém, ainda não é oficial.
Além da embaixadora do país na ONU, María del Carmen Squeff, a medida envolve os embaixadores no Reino Unido, na França, na Rússia, na Índia e na Etiópia.
A medida também afeta a embaixadora no Vaticano, María Fernanda Silva, e o representante da Argentina frente a organismos internacionais em Genebra, Federico Villegas.
Defesa do acordo Mercosul-UE
No marco da primeira semana do governo Javier Milei na Argentina, Mondino se reuniu, na última quinta-feira 14, em Buenos Aires, com embaixadores e representantes diplomáticos de países da União Europeia.
No encontro, a diplomacia argentina manifestou a “vital importância” de fechar o acordo entre o Mercosul e a União Europeia.
O tema é compartilhado pelo Brasil. No início do mês, após o giro internacional do presidente Lula (PT) para a COP 28, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que o Brasil deve insistir no fechamento do acordo, que enfrenta resistência de importadores europeus por conta de questões ambientais.
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