Mundo

Ataque com mísseis é ‘uma bofetada’ nos EUA, diz aiatolá Khamenei

‘A presença corrupta dos Estados Unidos nesta região tem que terminar’, disse o líder supremo iraniano

O líder supremo iraniano Ali Khamenei (Foto: HO / IRANIAN SUPREME LEADER'S WEBSITE / AFP)
Apoie Siga-nos no

O ataque com mísseis contra bases que abrigam soldados americanos no Iraque foi “uma bofetada na cara” dos Estados Unidos – afirmou o guia supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, nesta quarta-feira 08.

Na madrugada, o Irã disparou vários mísseis contra duas bases do Iraque onde há tropas dos EUA estacionadas, relataram autoridades em Teerã e em Washington.

“Na noite passada, foi dada uma bofetada na cara” dos americanos, disse o líder em um discurso divulgado pela televisão. “O que importa é que a presença corrupta dos Estados Unidos nesta região tem que terminar”, frisou.

Khamenei já havia pedido uma “vingança severa” pela morte de Qassem Soleimani, general morto em 3 de janeiro em um ataque americano perto do aeroporto de Bagdá. Segundo o Exército do Iraque, os 22 mísseis disparados contra as bases não causaram “vítimas entre as forças iraquianas”.

“Entre 1h45 e 2h15 (19h45 e 20h15 em Brasília), o Iraque foi bombardeado com 22 mísseis – 17 contra a base aérea de Ain al-Assad (…) e cinco contra a cidade de Erbil – que alcançaram instalações da coalizão” internacional antijihadista dirigida pelos Estados Unidos, indicou o Exército em um comunicado.

“Não há nenhuma vítima nas fileiras das forças iraquianas”, acrescentou a nota publicada sete horas depois do ataque. O comunicado não menciona eventuais vítimas nas fileiras da coalizão.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo