Beco sem saída

As tropas russas sofrem com o conflito prolongado na Ucrânia e cedem terreno

O exército russo, parece, não estava preparado para um conflito de longa duração- Imagem: Ministério da Defesa/Rússia

Apoie Siga-nos no

Vistas puramente em termos do tamanho de suas formações e equipamentos, as forças terrestres russas na Ucrânia ainda representam uma séria ameaça em vários eixos. Na prática, é altamente improvável que os militares russos consigam se recuperar de sua trajetória cada vez mais terminal no campo de batalha, embora sua derrota exija tempo e uma luta amarga. Para entender o porquê, é necessário examinar a força por trás de seu equipamento e seu pessoal.

Os Estados Unidos avaliam a capacidade militar por meio da abreviatura DOTMLPF. O fato de oficiais de alto escalão do país tentarem regularmente pronunciá-la como uma sigla pode exemplificar o absurdo militar, mas a abreviação é um pouco redimida por ser bastante abrangente. Significa: doutrina, organização, treinamento, material, liderança e educação, pessoal e instalações. Observar as forças armadas russas nessas categorias revela o desempenho inferior ao seu potencial.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.