Mundo
Biden anuncia novo perdão de dívidas estudantis nos EUA
Segundo a Casa Branca, a medida permitirá cancelar 1,2 bilhão de dólares (6 bilhões de reais) em dívidas
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/10/000_33YQ6UC.jpg)
O presidente Joe Biden, que teve o apoio do eleitorado jovem para chegar à Casa Branca em 2020, anunciou nesta quarta-feira 21 uma nova medida para perdoar dívidas estudantis e se felicitou por já ter cancelado obrigações desse tipo para quase 4 milhões de americanos.
“Muitos americanos seguem carregando uma dívida insustentável em troca de um título universitário”, lamentou Biden, candidato à reeleição, durante discurso na Califórnia.
Segundo o governo americano, o presidente já cancelou um total de 138 bilhões de dólares (680 bilhões de reais) em dívidas por empréstimos concedidos para estudos a 3,9 milhões de americanos desde que chegou à Casa Branca, em 2021.
O democrata, 81, havia prometido fazer muito mais, com um plano que teria cancelado centenas de bilhões de dólares em dívidas, mas que foi rejeitado pela Suprema Corte.
A medida anunciada hoje irá beneficiar determinadas pessoas que já pagaram por dez anos e pediram emprestado até 12 mil dólares (59 mil reais).
Segundo a Casa Branca, a medida permitirá cancelar 1,2 bilhão de dólares (6 bilhões de reais) em dívidas e beneficiar 153 mil pessoas, que irão receber um e-mail assinado pelo presidente.
A equipe de campanha do democrata tenta ganhar a simpatia dos jovens, até agora pouco entusiasmados com a candidatura de Biden. Uma pesquisa divulgada hoje pela Universidade de Quinnipiac aponta que o democrata e o ex-presidente republicano Donald Trump estão empatados nas intenções de voto entre os jovens de 18 a 34 anos (47% contra 45%, respectivamente).
A pesquisa também destaca que Biden seria menos popular entre pessoas dessa faixa etária do que o rival, com 30% de opiniões favoráveis a Joe Biden e 39% a Donald Trump.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.
Leia também
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/06/photo_1339617434198-1-0-1-300x196.jpg)
Chanceler russo critica EUA após número 2 de Biden anunciar encontro com Lula e Milei
Por CartaCapital![FOTO: JIM WATSON, BRENDAN SMIALOWSKI/AFP](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2020/10/Biden_trump_JIM_WATSON_Brendan_Smialowski_AFP-1-300x180.jpg)
Biden diz considerar novas sanções à Rússia após a morte de Navalny; Trump não menciona Putin
Por AFP![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Sem-Título-5-4-300x180.jpg)