Mundo
Biden anuncia que EUA compraram 200 milhões de doses extras de vacinas
‘Agora estamos no caminho certo para ter abastecimento suficiente para 300 milhões de americanos até o final de julho’
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quinta-feira 11 que seu governo fechou acordos para adquirir 200 milhões de doses extras de vacinas contra a Covid-19.
“Justamente esta tarde, assinamos contratos finais para 100 milhões a mais de doses do laboratório Moderna e 100 milhões a mais de vacinas da Pfizer”, disse, após visitar a sede dos Institutos Nacionais de Saúde, perto de Washington.
“Agora estamos no caminho certo para ter abastecimento suficiente para (vacinar) 300 milhões de americanos até o final de julho”, acrescentou.
O governo Biden já havia informado estar em busca desses acordos, que aumentam em 50% o estoque de vacinas dos EUA.
A campanha de imunização no país teve um início instável em dezembro, mas desde então melhorou: ao menos 34,7 milhões de pessoas já receberam uma das duas doses, cerca de 10% da população.
No total, 46,3 milhões de doses já foram aplicadas e 68,2 milhões já foram distribuídas, segundo dados oficiais.
Milhares de farmácias estavam marcando consultas nesta quinta-feira para começar a aplicar a vacina no dia seguinte.
O governo federal também usou uma legislação de emergência para aumentar a produção de vacinas, inaugurou grandes locais para imunização em estádios e iniciou um programa à parte para chegar às comunidades carentes.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.