Mundo

Biden deve anunciar doação de 500 milhões de doses da Pfizer, diz imprensa americana

O anúncio formal virá na reunião do G7 no Reino Unido nesta semana

O presidente Joe Biden. Foto: Brendan Smialowski/AFP
Apoie Siga-nos no

O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai comprar 500 milhões de doses da vacina anticovid da Pfizer/BioNTech para distribuir entre outros países, informou a imprensa americana nesta quarta-feira 9, citando fontes próximas ao assunto.

Biden fará o anúncio formal na reunião do G7 no Reino Unido nesta semana, informaram os jornais The Washington Post e The New York Times.

A medida chega em um momento em que os Estados Unido enfrentam a pressão de fazer mais diante da escassez mundial de vacinas, depois que os países ricos compraram a maior parte dos primeiros insumos. Os EUA vacinaram mais da metade de sua população e a taxa de infecção de Covid-19 despencou no país.

 

Biden deu uma pista sobre esse anúncio ao embarcar no Air Force One com destino ao Reino Unido para se reunir com os líderes do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido). Quando foi questionado se tinha uma estratégia de vacinação para o mundo, ele respondeu: “Tenho uma e vou anunciar”.

O jornal The New York Times afirmou que Biden aparecerá com o diretor executivo da Pfizer, Albert Bourla, para fazer o anúncio. O acordo prevê que os Estados Unidos paguem o preço das doses “sem fins lucrativos”, e que os primeiros 200 milhões sejam enviados este ano e os 300 milhões restantes em 2022.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo