Mundo
Blinken anuncia US$ 350 milhões em nova ajuda militar à Ucrânia
O novo pacote de ajuda “é outro sinal claro de que os Estados Unidos apoiam o povo da Ucrânia, enquanto defende sua nação soberana, corajosa e orgulhosa”, acrescentou o secretário
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Anthony-Blinken.png)
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, anunciou neste sábado (26) mais US$ 350 milhões em assistência militar à Ucrânia para lutar contra a invasão russa.
“Este pacote incluirá mais assistência defensiva letal para ajudar a abordar as ameaças blindadas, aéreas e de outro tipo que a Ucrânia enfrenta atualmente”, declarou Blinken, em um comunicado.
O chefe da diplomacia americana lembrou que, quando a Rússia começou a acumular tropas na fronteira com a Ucrânia no último outono boreal (primavera no Brasil), o presidente Joe Biden autorizou US$ 60 milhões em assistência militar imediata a Kiev.
Em seguida, aprovou mais US$ 200 milhões em dezembro, à medida que a ameaça do presidente russo Vladimir Putin se tornava mais aguda.
Agora, os Estados Unidos autorizam um terceiro pacote, “enquanto a Ucrânia luta com coragem e orgulho contra o ataque brutal e não provocado da Rússia”, afirmou.
Isso “eleva a assistência de segurança total que Washington destinou à Ucrânia no ano passado para mais de US$ 1 bilhão”, acrescentou.
O anúncio foi feito após uma série de sanções contra bancos, oligarcas e líderes russos por parte dos Estados Unidos e de seus aliados ocidentais para punir a economia russa, Putin e seu círculo íntimo pela invasão da Ucrânia.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.