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Brasil vira palco para encontro de Guaidó com líderes estrangeiros

Venezuelano recebeu apoio de mais de 20 diplomatas, entre americanos e europeus

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Durante a visita a Brasília na quinta-feira 28, Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela, esteve na Embaixada dos Estados Unidos. Na conversa com os diplomatas norte-americanos, ele ouviu novamente que conta com o apoio do governo Donald Trump para avançar no processo de democratização do país vizinho.

A secretário-adjunta de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Kimberly Breier, afirmou, nas redes sociais que: “Hoje [ontem] no Brasil reiterei o apoio do secretário [Mike] Pompeo [chanceler norte-americano] e dos Estados Unidos a Juan Guaidó que lidera a Venezuela para a volta à democracia. É isso o que o povo venezuelano merece”.

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Na conta do Twitter da embaixada, em nota a representação informou que: Um líder legítimo não oprime e não deixa seu povo faminto. Em seguida, acrescentou: “Juan Guaidó está trabalhando para prover ajuda humanitária que o povo da Venezuela precisa tanto.”

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De acordo com a representação diplomática, mais unidades de tratamento de água e outros suprimentos que fornecerão e armazenarão água potável estão a caminho de serem pré-posicionados na Colômbia.

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Pela manhã, Guaidó esteve com diplomatas de 24 países da União Europeia, na representação do grupo em Brasília. Na reunião, fez um resumo dos acontecimentos na Venezuela e mencionou os episódios violentos nas fronteiras da Colômbia e do Brasil. De acordo com aliados, Maduro conta com apoio de mais de 50 países.

O presidente Jair Bolsonaro, que recebeu Guaidó no Palácio do Planalto, chamou o venezuelano de “irmão” e afirmou que continuará apoiando as decisões do Grupo de Lima em favor da mudança de política no país vizinho, “por liberdade e democracia”.

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