Israel enfrenta uma crescente “pressão internacional” devido ao custo humano da sua guerra contra o movimento islamista Hamas na Faixa de Gaza, mas trabalha para expandir a sua “janela de legitimidade”, disse o chanceler israelense, Eli Cohen, nesta segunda-feira 13.
“Temos duas ou três semanas até que a pressão internacional realmente aumente, mas o Ministério das Relações Exteriores trabalha para ampliar a janela de legitimidade, e a luta continuará enquanto for necessário”, afirmou o ministro, citado por seu porta-voz.
Mais de cinco semanas após o início da guerra, desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas em solo israelense em 7 de outubro, as organizações humanitárias internacionais redobram os seus apelos por um cessar-fogo na Faixa de Gaza, atacada por Israel e onde água potável e medicamentos estão em falta.
O comissário europeu para a Ajuda Humanitária, Janez Lenarcic, apelou nesta segunda-feira a Israel para implementar pausas humanitárias “reais” na sua guerra contra o Hamas.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, insistiu na necessidade de as pausas humanitárias serem “imediatas” para garantir a entrega de ajuda essencial, em particular combustível para hospitais.
Os cerca de 2,4 milhões de habitantes da Faixa, dos quais 1,6 milhão foram deslocados desde o início da guerra, estão em uma situação catastrófica, segundo a ONU.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login