Mundo

Chefe do Comando Sul dos EUA alerta exércitos da América Latina sobre ‘inimigos’ da democracia

Laura Richardson advertiu sobre a necessidade de união para enfrentar supostas ameaças de governos autocratas

A chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, a general Laura Richardson. Foto: Arnulfo Franco/AFP
Apoie Siga-nos no

A chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, a general Laura Richardson, advertiu nesta sexta-feira 24, no Panamá, diante de comandos militares da América Latina, sobre a necessidade de união para enfrentar as ameaças de governos autocratas contra as democracias.

“Nossos inimigos acordam todos os dias tentando nos substituir, tentando substituir a democracia, mas o time da democracia que estou vendo é muito mais forte que o de nossos inimigos da autocracia”, declarou Richardson, sem mencionar qualquer país especificamente.

As declarações foram proferidas em uma academia policial na Cidade do Panamá, no encerramento de uma competição que fez parte de exercícios conjuntos com a participação de militares e forças especiais de cerca de 20 países americanos. Entre eles, Estados Unidos, México, Colômbia, Peru, Guatemala, Honduras e El Salvador.

“Trabalhamos como o time da democracia, que é um time poderoso trabalhando em todos os âmbitos para garantir um hemisfério ocidental livre, seguro e próspero”, afirmou Richardson.

“Durante este exercício, vocês competiram entre si, mas trabalharam juntos para que quando nos unirmos durante uma crise, e uma crise vai acontecer, não estaremos nos conhecendo pela primeira vez.”

Ao fim do ato, que contou com a participação do presidente do Panamá, Laurentino Cortizo, a militar americana evitou responder à pergunta da imprensa sobre se as alianças da Nicarágua com a Rússia e a China representavam um perigo para a região.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo