Chefe do Hezbollah ameaça Chipre se disponibilizar aeroportos e bases para Israel

O líder ainda alertou que 'nenhum lugar' em Israel estará a salvo dos mísseis do grupo islamista se o governo implementar seus planos ofensivos contra o Líbano

Créditos: Al-Manar / AFP

Apoie Siga-nos no

O chefe do Hezbollah libanês, Hasan Nasrallah, ameaçou nesta quarta-feira 19 uma retaliação contra o Chipre se a pequena nação insular da União Europeia permitir que Israel use seus aeroportos e bases para atacar o movimento armado libanês.

“Abrir aeroportos e bases cipriotas ao inimigo israelense para atacar o Líbano significaria que o governo cipriota faz parte da guerra e a resistência o considerará como parte da guerra”, advertiu Nasrallah em um discurso televisionado.

O líder ainda alertou que “nenhum lugar” em Israel estará a salvo dos mísseis do grupo islamista se o governo israelense implementar seus planos ofensivos contra o Líbano.

“O inimigo sabe muito bem que nos preparamos para o pior (…) E que não haverá lugar (…) ao resguardo dos nossos foguetes”, disse Nasrallah em um discurso televisionado, acrescentando que os disparos contra Israel poderiam ser efetuados por “terra, ar e mar”.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.