China anuncia meta de crescimento econômico de 5% para 2024

País continua afetado por uma crise prolongada no setor imobiliário

Meta do Produto Interno Bruto (PIB) será apresentada oficialmente na abertura de sessões da Assembleia Popular Nacional. Foto: Greg Baker/AFP

Apoie Siga-nos no

A China estabelecerá nesta terça-feira 5 uma meta de crescimento econômico de 5% para 2024, segundo um relatório oficial de trabalho visto pela AFP, um dos níveis mais baixos em décadas e similar ao do ano passado.

A meta do Produto Interno Bruto (PIB) será apresentada oficialmente na abertura de sessões da Assembleia Popular Nacional, o parlamento chinês.

O país continua afetado por uma crise prolongada no setor imobiliário, pelo desemprego juvenil em níveis recorde e por uma desaceleração global que minou a demanda por produtos chineses.

Pequim tem se mostrado reticente a enfrentar essas pressões com um resgate financeiro, pelo receio de que atinja os frágeis cofres do Estado.

Os analistas acreditam que não há mudança à vista no curto prazo.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.