Mundo

China anuncia número menor de mortos por COVID-19 após rever dados

O número total de mortes no país é de 1.380, disseram as autoridades chinesas

Agentes sanitários de Kolkata, na Índia, medem a temperatura de passageiros originários de Wuhan, na China, epicentro da contaminação do novo coronavírus - Foto: Handout/Ministry of Civil Aviation (MoCA)/AFP
Apoie Siga-nos no

As autoridades sanitárias da China anunciaram, nesta sexta-feira 14, que o número total de mortos devido à epidemia COVID-19 é de 1.380, e não  1.483 como divulgado anteriormente.

A Comissão Nacional de Saúde informou que constatou “estatísticas duplicadas” na província de Hubei, epicentro da epidemia, mas não revelou mais detalhes sobre o erro.

As mesmas autoridades também removeram 1.043 casos de pacientes contaminados dos balanços de Hubei, após uma “verificação”.

Com as 116 mortes verificadas em Hubei e outras cinco no resto da China nas últimas 24 horas, o número total de mortes no país é de 1.380, disseram as autoridades.

Por conta desta revisão, o número de pessoas contaminadas na China continental é de 63.851, sendo que no início desta sexta-feira esse total ultrapassava 64.000.

Com a adoção dos novos critérios de contagem de casos, os números subiram na quinta-feira e, apesar de permanecerem altos, houve uma pequena queda na sexta-feira em relação ao dia anterior.

O novo método de contagem não exige mais um exame laboratorial que confirme a presença do coronavírus como um resultado positivo, e agora uma radiografia pulmonar é suficiente.

A modificação permite às autoridades de saúde mobilizar recursos mais rapidamente para oferecer tratamento às pessoas doentes.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo