Mundo

China diz que mortes por covid-19 caíram quase 80%

O CCE informou na semana passada que quase 13 mil pessoas foram infectadas com a covid-19 entre 13 e 19 de janeiro, abaixo das 60 mil infectadas pelo vírus um mês antes

Foto: AFP
Apoie Siga-nos no

O número de mortes diárias por covid-19 na China caiu quase 80% desde o início do mês, um sinal de que o forte surto de infecções no país começou a abrandar, disseram as autoridades.

Na segunda-feira (23) foram registradas 896 mortes atribuídas à covid-19 nos hospitais, 79% menos do que em 4 de janeiro, informou na quarta-feira (25) o Centro de Controle de Doenças (CCE) da China.

O CCE informou na semana passada que quase 13 mil pessoas foram infectadas com a covid-19 entre 13 e 19 de janeiro, abaixo das 60 mil infectadas pelo vírus um mês antes.

Anúncios recentes de governos locais e da imprensa indicam que a onda de casos pode ter começado a diminuir desde que atingiu seu pico em dezembro e início de janeiro, quando hospitais e crematórios ficaram saturados.

O país mais populoso do mundo enfrentou uma onda de infecções depois que Pequim encerrou sua política de covid zero em dezembro.

Acredita-se que os números de Pequim representem apenas uma fração da magnitude do contágio, devido aos critérios restritos usados para definir quando uma morte se deve à covid-19.

Os casos graves em hospitais também caíram para 36.000 na segunda-feira, 72% a menos que o pico de 128.000 em 5 de janeiro, informou o CCE.

O anúncio foi feito durante o Ano Novo Lunar, o maior feriado da China, um período de extensas viagens pelo país que as autoridades alertaram que poderia levar a uma nova explosão de infecções.

Até terça-feira, cerca de 664 milhões de viagens foram feitas em todo o país por ocasião do feriado, informou a televisão estatal CCTV.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo