Colisão de trens em Bangladesh deixa 17 mortos e mais de 100 feridos

Um trem de carga colidiu contra um trem de passageiros que viajava na direção contrária na cidade de Bhairab, leste do país

Créditos: Reprodução

Apoie Siga-nos no

A colisão de dois trens em Bangladesh deixou, nesta segunda-feira 23, pelo menos 17 pessoas mortas e outras 100 feridas, embora o aumento do número de vítimas seja uma preocupação para as autoridades.

Na cidade de Bhairab, leste do país, um trem de carga colidiu contra um trem de passageiros que viajava na direção contrária. Segundo as autoridades, dois vagões com viajantes saíram do trilho.

“Recuperamos 17 corpos. Mais de 100 pessoas estão feridas”, indicou à AFP uma autoridade do governo, Sadiqur Rahman, em Bhairab, cerca de 60 quilômetros a nordeste da capital Daca.

“O número de mortos aumentará”, afirmou Rahman. Enquanto esperavam a chegada dos guindastes, as equipes de resgate informaram que conseguiam ver corpos esmagados e presos sob os vagões.

Moradores e voluntários chegaram ao local logo após o acidente, que ocorreu por volta das 16h00 locais (7h00 no horário de Brasília), momento em que o trem entrou no mesmo trilho que o outro, segundo Rahman.

As autoridades de Bangladesh ordenaram duas investigações sobre o acidente, e fizeram convocações para doação de sangue.


Nazmul Islam, diretor-geral da estatal Bangladesh Railway, proprietária do trem, declarou à mídia local que o trem de carga avançou o sinal.

Os acidentes ferroviários são frequentes em Bangladesh, e costumam ser causados por má sinalização, negligência ou infraestrutura danificada.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.