Conflito entre Israel e Hamas entra no segundo dia com mais de 900 mortos, segundo autoridades

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou para uma guerra 'longa e difícil' contra o movimento islâmico Hamas

Créditos: RONALDO SCHEMIDT / AFP

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O conflito entre Israel e o o movimento islâmico palestino Hamas entra no segundo dia, neste domingo 8, com mais de 900 mortos, segundo as autoridades.

Reportagens da TV israelense dizem que pelo menos 600 pessoas morreram em ataques; já o Ministério da Saúde de Gaza fala em 370 mortos em ataques retaliatórios. Há milhares de pessoas feridas.

Há registros de novos bombardeios realizados na Faixa de Gaza, na madrugada deste domingo. Segundo a agência Reuters novos ataques contra o norte de Israel também foram feitos a partir do Líbano, episódios reivindicados pelo movimento libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã.

O grupo afirmou ter lançado “um grande número de granadas de artilharia e mísseis guiados” contra posições israelenses em uma zona fronteiriça disputada, após a ofensiva lançada pelo Hamas contra Israel.

O Hezbollah garantiu que o ataque foi uma demonstração de “solidariedade” com a operação terrestre, marítima e aérea lançada no sábado pelo grupo islâmico palestino Hamas a partir da Faixa de Gaza contra Israel.

Em Israel, as forças israelenses também continuam mobilizadas em ataques contra a Faixa de Gaza, depois que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, alertou para uma guerra “longa e difícil” contra o movimento islâmico Hamas, que surpreendeu o país com uma grande ofensiva no sábado. Segundo o governo israelense, o Hamas ainda levou mais de 100 reféns para Gaza, incluindo mulheres e crianças.


“A primeira etapa termina agora com a destruição da grande maioria das forças inimigas que se infiltraram no nosso território”, declarou Netanyahu.

“Estamos terminando de recuperar o controle total do território israelense”, disse o tenente-coronel Richard Hecht, porta-voz do Exército israelense, depois de relatar “centenas” de infiltrados ainda presentes em cidades no sul de Israel, na fronteira com Gaza.

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