Mundo
Covid-19: Reino Unido aprova utilização da vacina AstraZeneca
Imunizante é a base do programa de imunizações do Brasil, onde é fabricado pela Fiocruz e deve passar pela aprovação da Anvisa
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A Agência Reguladora de Medicamentos britânica (MHRA) aprovou a utilização da vacina desenvolvida pelo grupo AstraZeneca em conjunto com a Universidade de Oxford. O produto é a base do programa de imunizações do Brasil, onde é fabricado pela Fiocruz e deve passar pela aprovação da Anvisa.
“O governo aceitou hoje a recomendação da Agência Reguladora de Medicamentos e de Produtos para a Saúde de autorizar a utilização da vacina (contra a) Covid-19 da Universidade de Oxford / AstraZeneca”, anunciou na manhã desta quarta-feira 30 um porta-voz do Ministério da Saúde, em um comunicado. O Reino Unido é o primeiro país a aprovar a vacina, mais barata e mais fácil de distribuir.
O Reino Unido aposta no imunizante para acelerar a campanha de vacinação lançada no começo de dezembro.
A aprovação “é resultado de testes clínicos rigorosos e de uma análise profunda de dados por especialistas da MHRA, que concluiu que a vacina corresponde a normas rígidas de segurança, qualidade e eficácia”, completou o comunicado.
O Reino Unido encomendou 100 milhões de doses da vacina, e assinou contratos com sete laboratórios, desde a fase de testes clínicos, para o fornecimento de um total de 350 milhões de doses a serem distribuídas até o final de 2021.
Esta é a segunda vacina a ser aprovada pela MHRA. A primeira foi a da Pfizer/BioNTech, que já foi injetada em 600 mil pessoas desde 8 de dezembro.
Baixo custo
O imunizante da AstraZenaca / Oxford é muito esperado por razões práticas. Ela é bem mais barata que o da Pfizer / BioNTech e pode ser conservada em refrigeradores convencionais.
O Reino Unido é um dos países mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus, com mais de 71 mil mortos, além de enfrentar um aumento das contaminações atribuído a uma variante do vírus, que, de acordo com um estudo britânico, seria de 50% a 74% mais contagiosa.
As autoridades britânicas foram obrigadas a decretar um novo lockdown de uma grande parte da população, na Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
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