Covid matou mais nos EUA do que a gripe espanhola

A gripe espanhola, no entanto, foi especialmente letal em grupos de idade que se presume estarem em boa saúde

Foto: MARIO TAMA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

Apoie Siga-nos no

A Covid-19 matou mais pessoas nos Estados Unidos do que a gripe espanhola em 1918-19, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira 20 pela Universidade Johns Hopkins.

Mais de 675,7 mil infectados pelo novo coronavírus morreram nos Estados Unidos, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira pela entidade.

De acordo com historiadores e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a agência de saúde dos Estados Unidos, a gripe espanhola matou pelo menos 50 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo 675.000 nos Estados Unidos.

Pelo menos em valores absolutos, a gripe espanhola perdeu o título de pandemia mais grave da história recente do país para a Covid-19.

No entanto, ao contrário da Covid-19, a gripe espanhola foi especialmente letal em grupos de idade que se presume estarem em boa saúde, como crianças de cinco anos e adultos entre 20 e 40 anos.


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.