Perseguição? Para os assessores de Biden, a mídia tem tratado com o mesmo peso os percalços do presidente e os crimes em série do ex – Imagem: Brendan Smialowski/AFP
Quando uma pesquisa de opinião do jornal The New York Times revelou que a maioria dos eleitores de Joe Biden o considera velho demais para ser um presidente eficaz dos Estados Unidos, o apelo à ação foi rápido, mas não dirigido ao democrata. “Ao amplificar pesquisas presidenciais falhas, recusar-se a informar sobre os problemas cognitivos de Donald Trump, o NYT é tendencioso a favor de Trump”, foi um exemplo de reação nas redes sociais. “Se você tem uma assinatura do NYT, cancele-a.”
O coro irado dirigido a uma das instituições de comunicação mais célebres dos Estados Unidos acompanhou acusações ao sistema jurídico por não ter conseguido deter Trump. Apesar de muitos pensamentos otimistas, os resultados das recentes eleições primárias deixaram claro que o país caminha para uma revanche entre Biden e Trump em novembro. É indiscutível que as pesquisas de opinião e a cobertura da mídia são imperfeitas e que as rodas da justiça giram lentamente. Quaisquer que sejam os méritos dos argumentos, os críticos afirmam, porém, que os democratas correm o risco de entrar num jogo de acusações que os desvia da missão central: derrotar Trump nas urnas.
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