Mundo
Data, número mágico e estados-pêndulo: confira os principais dados sobre a eleição nos EUA
A disputa de 2020, entre Joe Biden e Donald Trump, registrou 157 milhões de eleitores, uma participação recorde
Milhões de americanos irão às urnas em novembro para escolher o próximo chefe da Casa Branca.
A seguir, confira alguns conceitos básicos para entender essas eleições:
Novembro de 2024
As eleições presidenciais e legislativas nos Estados Unido ocorrerão em 5 de novembro, tradicionalmente na terça-feira seguinte à primeira segunda-feira do mês.
As eleições de 2020, disputadas por Joe Biden e Donald Trump, registraram 157 milhões de eleitores, uma participação recorde.
270, o número mágico
Nos Estados Unidos a votação acontece por sufrágio universal indireto, por meio de um sistema peculiar.
Os cidadãos designam 538 integrantes, chamados delegados, para compor o Colégio Eleitoral, que votará posteriormente em um dos dois candidatos.
Para vencer as eleições, um candidato deve obter a maioria absoluta dos votos colegiados, ou seja, 270 – o número mágico.
Todos os estados possuem tanto o mesmo número de delegados quanto de deputados, respectivamente na Câmara dos Representantes e no Senado.
A Califórnia, o estado mais populoso do país, é o maior detentor de votos, 54, enquanto Delaware, Wyoming e a capital, Washington, possuem, cada um, apenas 3.
Com exceção de Nebraska e Maine, onde os delegados são atribuídos por representação proporcional, o candidato que somar a maioria dos votos no estado leva todos os votos colegiados.
Estados-chave
Alguns estados são historicamente democratas e outros republicanos.
Isso explica a habitual concentração dos candidatos em cerca de 10 estados que, normalmente, variam entre um partido e outro e, por isso, influenciam no resultado eleitoral – os famosos estados-pêndulo (“swing states“).
Os mais importantes são aqueles com maior número de votos colegiados, como Pensilvânia (19), Ohio (17) e Geórgia (16). Wisconsin, Arizona e Nevada também despertam interesse.
Os estados-pêndulo podem variar de acordo com as eleições.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.