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Em ebulição

Julho torna-se o mês mais quente da história do Hemisfério Norte. O tempo para as soluções escorre pelos dedos

Inferno. Os incêndios cercam moradores e turistas na ilha grega de Rhodes, enquanto na Itália não há ventilador que alivie o calor externo – Imagem: Tiziana Fabi/AFP e Angelos Tzortzinis/AFP
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O mês de julho incendiou os últimos argumentos dos céticos.

Após quatro semanas de temperaturas acima da média no inverno do Hemisfério Sul e ondas de calor extremo no verão do Hemisfério Norte, o período foi considerado, pela Organização Meteorológica Mundial, o mais quente da história, com média mundial de 17 graus Celsius. Após dois episódios, em 2016 e 2020, esta é a terceira vez que um mês específico supera o que, na opinião de inúmeros cientistas, pode ser o ponto de não retorno se a tendência for mantida. “A era do aquecimento global acabou. Agora é a hora da fervura global. A mudança climática está aqui, e isso é apenas o começo”, alertou o secretário-geral da ONU, António Guterres.

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