Mundo
Equador sofre apagão nacional por falhas na rede de fornecimento
Em Quito, até o metrô, com um sistema isolado da rede geral, enfrentou problemas
O Equador ficou sem eletricidade em todo o território na tarde desta quarta-feira 19 devido a falhas na rede de fornecimento, informou o ministro encarregado de Energia, Roberto Luque.
“Existe uma falha na linha de transmissão que ocasionou uma desconexão em cadeia, por isso não há serviço energético em escala nacional”, escreveu Luque na rede social X. “Estamos concentrando todos os nossos esforços para resolver o problema o mais rápido.”
Por volta das 15h20 locais (17h20 em Brasília), o apagão geral surpreendeu os equatorianos. Cerca de uma hora depois, a eletricidade começou a retornar de forma progressiva na capital, constatou a AFP.
O prefeito de Quito, Pabel Muñoz, assinalou no X que toda a capital foi afetada pela queda do serviço e acrescentou que até mesmo o metrô da cidade, “que usa um sistema isolado” da rede geral, sofreu problemas.
“Determinei o acionamento de todas as equipes de resposta do município de Quito para que se unam para facilitar a mobilidade, prevenir acidentes nos principais cruzamentos e cuidar dos espaços públicos”, acrescentou.
Na cidade portuária de Guayaquil (sudoeste), a segunda maior do país, a empresa de fornecimento de água potável recomendou a população a “tomar medidas e se abastecer”, enquanto na cidade andina de Cuenca o VLT também precisou suspender o serviço.
O Equador sofreu apagões programados de até 13 horas em abril devido à seca prolongada que levou ao mínimo os reservatórios. Os cortes foram encerrados em maio com o retorno das chuvas.
AFP
Agência de notícias francesa, uma das maiores do mundo. Fundada em 1835, como Agência Havas.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.