Escócia rejeita independência

Em referendo, escoceses decidem permanecer no Reino Unido. O "não" venceu por uma margem de cerca de 10 pontos percentuais. Nacionalistas reconhecem derrota

Em referendo, escoceses decidem permanecer no Reino Unido

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Num referendo histórico, os escoceses optaram por permanecer no Reino Unido. Após a contagem dos votos de 31 dos 32 círculos eleitorais, o “não” já não podia mais ser derrotado pelo “sim” nas primeiras horas desta sexta-feira 19, estando à frente por uma margem de quase 10 pontos percentuais.

Com a apuração dos votos quase concluída, os resultados mostram que cerca de 55% dos eleitores votaram pelo “não” à independência”, contra cerca de 45% que votaram pelo sim. As últimas pesquisas de opinião já haviam colocado o “não” à frente, porém, com uma margem menor de vantagem.

Logo após a constatação da vitória do “não”, Alex Salmond – primeiro ministro e presidente do Partido Nacional Escocês (SNP) – reconheceu a derrota da campanha nacionalista. “É importante dizer que nosso referendo foi um processo acordado e consentido e que a Escócia decidiu por maioria pelo ‘não’ à independência”, disse diante de apoiadores em Edimburgo, capital do país, onde a maioria votou pela permanência no Reino Unido..

Ainda antes da vitória decisiva, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, parabenizou Alistair Darling, que encabeçou a campanha contra a independência escocesa. “Falei com Alistair Darling para parabenizá-lo por uma campanha bem disputada.” Cameron defendeu veementemente a permanência da Escócia no Reino Unido, ao lado dos líderes dos outros dois principais partidos britânicos.

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