Mundo

Espanha registra mais de 900 mortes por coronavírus pelo segundo dia consecutivo

A Espanha é o segundo país do mundo, depois da Itália, em número de mortes provocadas pela pandemia do coronavírus

Espanha. Foto: AFP
Apoie Siga-nos no

A Espanha registrou 932 novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, o que eleva o balanço global de vítimas fatais a 10.935, anunciou o ministério da Saúde nesta sexta-feira 03.  Este é o segundo dia consecutivo que o país supera a barreira de 900 mortes diárias, depois do recorde de 950 óbitos registrado na quinta-feira.

A Espanha é o segundo país do mundo, depois da Itália, em número de mortes provocadas pela pandemia de COVID-19.

Em termos percentuais, a tendência mantém a redução gradual, a 9,3%, depois de alcançar 27% na semana passada. Por este motivo, as autoridades de saúde espanholas afirmam que o país atingiu ou pode estar superando o pico da epidemia.

O número de casos notificados subiu para 117.710, também com uma pequena desaceleração na comparação com quinta-feira. As regiões mais afetadas continuam sendo Madri, com pouco mais de 40% dos falecidos (4.483), e Catalunha (2.335).

As duas zonas prosseguem com as emergências de vários hospitais saturadas pelo fluxo intenso de pacientes, o que levou os centros médicos, de acordo com testemunhas, a restringir as internações e privilegiar as pessoas com melhor histórico clínico.

Os espanhóis estão confinados desde 14 de março, por decreto do governo, e devem continuar assim pelo menos até 11 de abril. O governo determinou a paralisação de todas as atividades “não essenciais” até o final da próxima semana, o que reduziu ainda mais os deslocamentos da população.

O governo decidirá nos próximos dias se prolonga o confinamento, informou na quinta-feira o ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, ao destacar que o objetivo continua sendo reduzir os contágios para não provocar o colapso do sistema de saúde.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo