O grupo Estado Islâmico, derrotado no Iraque e na Síria, anunciou nesta quarta-feira 30 a morte de seu líder, o iraquiano Abu Hassan al-Hashimi al-Qurashi, alegando que ele foi morto “enquanto lutava contra os inimigos de Deus”.
Em uma mensagem de áudio, o porta-voz do grupo extremista, Abu Omar al-Muhajir, informou que um novo “califa dos muçulmanos”, Abu al-Hussein al-Husseini al-Qurashi, havia sido nomeado.
Ele não forneceu detalhes sobre as circunstâncias ou a data da morte do antigo líder.
Assim como seus predecessores, o novo dirigente inclui o sobrenome Al-Qurashi, referente à tribo do profeta Maomé, de quem o autoproclamado “califa” deve ser descendente.
O Estado Islâmico conquistou grandes faixas de território na Síria e no Iraque em 2014, mas seu autoproclamado “califado” foi derrubado em 2017 e em 2019, respectivamente.
Desde então, a organização do grupo foi enfraquecida pela morte ou pela captura de seus líderes.
O primeiro chefe do grupo, Abu Bakr al-Baghdadi al-Qurashi, foi morto durante um ataque dos Estados Unidos na Síria em 2019.
Seu sucessor, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurashi, foi morto em fevereiro em um ataque das forças especiais americanas no noroeste do país.
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