O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, aprovou o maior aumento na taxa de juros em 22 anos, com o objetivo de conter a inflação. A alta é de 0,5%.
A decisão, desta quarta-feira 4, eleva os juros americanos para um intervalo entre 0,75% e 1%, em meio a uma inflação próxima dos 8,5%, a maior em quatro décadas, e uma taxa de desemprego em 3,5%.
A taxa de juros nos Estados Unidos começou a ser elevada em março para combater a inflação, um pouco mais tarde que o Brasil, que voltou a ter dois dígitos no índice em fevereiro, após mais de quatro anos em um dígito.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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