EUA e Canadá restringem voos de países africanos para tentar barrar a variante Ômicron

A OMS classificou a nova cepa do coronavírus como ‘variante de preocupação’

Foto: KAREN BLEIER/AFP

Apoie Siga-nos no

Os Estados Unidos e o Canadá anunciaram nesta sexta-feira 26 o fechamento de suas fronteiras para viajantes de oito países do sul da África, em resposta ao surgimento da variante Ômicron do coronavírus.

O governo de Joe Biden disse que pessoas de África do Sul, Botswana, Zimbabué, Namíbia, Lesoto, Eswatini (ou Suazilândia), Moçambique e Malawi serão proibidas de entrar no território dos EUA a partir da segunda-feira 29.

 

 

Apenas cidadãos e aqueles com residência permanente nos Estados Unidos poderão entrar no país vindos dessas nações, observou um alto funcionário americano, sob condição de anonimato.


“A política foi implementada como precaução à luz de uma nova variante da Covid-19 que circula na África Austral”, explicou, dizendo que especialistas e funcionários de saúde pública dos EUA estão trabalhando rapidamente para ter mais dados sobre a variante Ômicron.

“O presidente Biden prometeu tomar todas as medidas necessárias para manter os americanos seguros e derrotar a pandemia, e esta foi uma medida recomendada pelos especialistas médicos do governo dos Estados Unidos e pela equipe de resposta da Covid-19”, acrescentou.

O Canadá também proibiu os viajantes dos mesmos países do sul da África, exceto Malaui, de entrar no país.

“Devemos agir rapidamente para proteger os canadenses”, explicou o ministro da Saúde, Jean Yves Duclos, em coletiva de imprensa, ao informar as restrições para os sete países.

A Organização Mundial da Saúde declarou na sexta-feira que a cepa B.1.1.529 do coronavírus, relatada pela primeira vez pela África do Sul em 24 de novembro, é uma “variante preocupante”, e a batizou de Ômicron.

 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.