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EUA e UE ameaçam impor novas sanções contra a Rússia

A decisão foi tomada durante uma reunião por videoconferência entre o presidente Joe Biden e os principais aliados dos EUA, dedicada à invasão russa da Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin. Foto: Mikhail Klimentyev/Sputnik/AFP
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Estados Unidos e União Europeia entraram em um “amplo consenso” sobre a necessidade de aumentar a pressão sobre a Rússia, especialmente por meio de “novas sanções”, afirmou nesta terça-feira 19 o governo italiano.

Os países aliados também acordaram sobre a necessidade de “aumentar o isolamento internacional de Moscou”, informou a nota.

O anúncio foi confirmado pela presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen. “Reforçaremos ainda mais nossas sanções contra a Rússia e intensificaremos a ajuda financeira e de segurança à Ucrânia”, garantiu em um tuíte.

A decisão foi tomada durante uma reunião por videoconferência entre o presidente Joe Biden e os principais aliados dos EUA, dedicada à invasão russa da Ucrânia.

A videoconferência reuniu os líderes da França, Emmanuel Macron; do Reino Unido, Boris Johnson; da Alemanha, Olaf Scholz; da Romênia, Klaus Iohannis; Polônia, Andrzej Duda; Itália, Mario Draghi; Canadá, Justin Trudeau; e Japão, Fumio Kishida.

Também participaram Von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o chefe da Otan, Jens Stoltenberg.

Em nota, Stoltenberg confirmou que os participantes chegaram a um consenso sobre “a importância de fazer a Rússia pagar ainda mais caro” pela invasão da Ucrânia.

O governo italiano destacou ainda que foi reafirmado “o compromisso mútuo de diversificar as fontes de energia, reduzindo assim a dependência do fornecimento russo”.

A porta-voz da Casa Blanca, Jen Psaki, disse que os participantes debateram sobre “esforços coordenados para continuar infligindo custos econômicos significativos para que a Rússia pague” por suas ações.

O aumento das sanções é anunciado em meio a uma nova fase da ofensiva russa contra a Ucrânia na região de Donbass (leste).

Os separatistas pró-Moscou controlaram partes do Donbass desde 2014 em duas repúblicas autoproclamadas nas províncias de Donetsk e Luhansk.

 

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