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EUA executam condenado à pena de morte por assassinato de criança em 1984
A pena de morte foi abolida em 23 dos 50 estados americanos e outros seis suspenderam a condenação
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Um homem condenado à morte nos Estados Unidos por estuprar e assassinar uma menina de sete anos em 1984 foi executado, nesta quinta-feira 27, por injeção letal, informaram funcionários do estado de Oklahoma.
Richard Rojem, de 66 anos, foi declarado morto às 10h16 (12h16 no horário de Brasília), disse o Departamento Correcional em um comunicado. Ele é a segunda pessoa executada em Oklahoma neste ano.
Rojem foi condenado após ser declarado culpado do assassinato de Layla Cummings, em julho de 1984. A vítima era filha de sua esposa.
A menina foi sequestrada à noite, quando a mãe estava no trabalho, e seu corpo foi encontrado na manhã seguinte em um campo.
De acordo com a análise do médico forense registrada nos documentos judiciais, o corpo tinha sinais de estupro e a morte aconteceu devido a múltiplas facadas que recebeu na região do pescoço.
Em 7 de julho de 1984, os investigadores encontraram um copo de cerveja com as digitais de Rojem fora da residência dos Cummings, e em uma busca e apreensão na casa do homem foi encontrado um preservativo usado, com a mesma embalagem que o encontrado perto do corpo da menina.
Rojem, que à época tinha 26 anos, já havia cumprido pena por diversos crimes sexuais.
Além da pena de morte pelo assassinato, o homem recebeu várias sentenças de prisão de mil anos por sequestro e estupro. Durante o processo de apelação, que durou décadas, ele manteve sua alegação de inocência.
A execução de Rojem, a nona até agora neste ano nos EUA, ocorreu um dia após a de outro homem condenado por estupro e assassinato, também por injeção letal, no estado do Texas.
Os Estados Unidos realizaram 24 execuções em 2023, todas por injeção letal.
A pena de morte foi abolida em 23 dos 50 estados americanos e outros seis suspenderam a condenação (Arizona, Califórnia, Ohio, Oregon, Pensilvânia e Tenessi).
Oklahoma retomou as execuções em 2021 após uma suspensão de seis anos devido a execuções fracassadas em 2014 e 2015.
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