EUA matam comandante do Estado Islâmico na Síria

O anúncio foi feito pelo Comando Militar dos Estados Unidos para o Oriente Médio

Foto: DELIL SOULEIMAN/AFP

Apoie Siga-nos no

O Exército dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira que matou um líder do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) durante um ataque na Síria, e que quatro soldados americanos ficaram feridos na operação, que ocorreu na noite de ontem.

“O alvo, o líder do EI Hamza al-Homsi, foi morto”, afirmou o Comando Militar dos Estados Unidos para o Oriente Médio (Centcom).

Os quatro soldados americanos feridos foram atingidos por uma explosão durante o ataque, que ocorreu no nordeste da Síria, e se recuperam no Iraque. Um cão que participou da operação também ficou ferido.

Washington lidera uma coalizão internacional que luta contra o Estado Islâmico e realiza incursões e ataques periódicos contra o grupo. Depois que os jihadistas perderam seus últimos pedaços de território para as forças locais lideradas pelos curdos e apoiadas pela coalizão, em 2019, a maioria de seus remanescentes se retirou para esconderijos no deserto da Síria.

Desde então, os jihadistas usam esses esconderijos para armar emboscadas contra as forças lideradas pelos curdos e as tropas do governo sírio, enquanto continuam organizando ataques no Iraque.

Em outubro de 2019, Washington anunciou a morte do líder do grupo EI Abu Bakr al-Baghdadi durante uma incursão das forças especiais americanas pelo noroeste da Síria. Seus dois sucessores também foram mortos, em diferentes operações.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.