Mundo
EUA: Novo ataque a tiros deixa ao menos 4 mortos em hospital de Tulsa
O episódio ocorre no momento em que o País lida com o luto e a revolta por outros dois recentes massacres
Ao menos três pessoas morreram nesta quarta-feira 1º nas mãos de um atirador, que também perdeu a vida, no campus de um hospital de Tulsa, Oklahoma, informou a polícia. O episódio ocorre no momento em que os Estados Unidos lidam com o luto e a revolta por outros dois recentes massacres.
A polícia não especificou se o agressor, que estava armado com um rifle, foi baleado por agentes de segurança ou se suicidou.
“Podemos confirmar que quatro pessoas morreram, incluindo o atirador, na situação de tiroteio ativa no campus do hospital St. Francis. Funcionários estão ainda evacuando o prédio. Mais informações a seguir”, disse a polícia de Tulsa em sua conta oficial no Twitter.
Mais cedo, o capitão da polícia Richard Meulenberg afirmou que agentes se referiram à cena como “catastrófica”, com “várias” pessoas baleadas e “múltiplos feridos”.
O governo de Joe Biden, ao ser informado sobre o tiroteio, ofereceu em um comunicado apoio às autoridades locais.
O incidente é o último de uma série de ataques mortais perpetrados por homens armados nos Estados Unidos.
Em 14 de maio, um supremacista branco matou 10 pessoas – a maioria delas negras – em um supermercado em Buffalo, New York. O atirador sobreviveu e está enfrentando acusações na justiça.
Dez dias depois, um jovem com um fuzil AR-15 invadiu uma escola em Uvalde, Texas, e assassinou 19 crianças e duas professoras, até ser abatido por policiais.
O controle do acesso a armas de fogo enfrenta uma profunda resistência nos Estados Unidos, sobretudo por parte dos republicanos e de alguns estados rurais democratas.
Mas Biden, que visitou Uvalde no fim de semana, se comprometeu a “seguir pressionando” por uma reforma.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.