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EUA pedem a Hamas que aceite ‘cessar-fogo imediato’ com Israel

Blinken também pediu que Israel autorize a entrada de mais ajuda humanitária na Faixa de Gaza, ameaçada pela fome, e onde os Estados Unidos começaram a lançar alimentos de aviões

Ataques em Gaza geraram denúncias de genocídio na região. Foto: Said Khatib/AFP
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O secretário de Estado americano, Antony Blinken, instou o movimento islamista palestino Hamas nesta terça-feira (5) a aceitar um “cessar-fogo imediato” com Israel, após uma reunião de militantes do grupo com mediadores do Catar e Egito no Cairo.

“Temos a oportunidade de conseguir um cessar-fogo imediato que permita o retorno dos reféns, o aumento significativo da ajuda humanitária para os palestinos que tanto necessitam e o estabelecimento das condições para uma solução duradoura”, afirmou Blinken ao receber o primeiro-ministro do Catar em Washington.

“Cabe ao Hamas decidir se está preparado para se comprometer com o fim das hostilidades”, acrescentou.

O primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, um importante mediador, prometeu ser “persistente” para que se chegasse a um acordo.

“Apesar de quem esteja tentando minar os esforços para alcançar a paz, queremos que haja paz, queremos que se ponha fim ao sofrimento humanitário, queremos que os reféns voltem para suas famílias”, afirmou.

Blinken também pediu que Israel autorize a entrada de mais ajuda humanitária na Faixa de Gaza, ameaçada pela fome, e onde os Estados Unidos começaram a lançar alimentos de aviões.

“Israel deve maximizar todos os meios possíveis, todos os métodos possíveis, para levar assistência às pessoas que dela necessitam”, afirmou Blinken.

O secretário apelou Israel a abir mais pontos de passagem para Gaza e garantir que a ajuda chegue à população.

“Continuaremos pressionando todos os dias porque a situação tal como está é simplesmente inaceitável”, enfatizou Blinken.

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