Mundo

EUA rejeitam apelos de cessar-fogo em Gaza por julgar que beneficiaria Hamas

‘Daria ao Hamas a capacidade de descansar, de se reaparelhar e continuar a lançar ataques terroristas contra Israel’, afirmou o porta-voz do País

Registro de mais um ataque aéreo de Israel contra a Faixa de Gaza, em 21 de outubro de 2023. Foto: Aris Messinis/AFP
Apoie Siga-nos no

Os Estados Unidos alertaram, nesta segunda-feira (23), que qualquer cessar-fogo de Israel em Gaza beneficiaria o Hamas, enquanto a União Europeia avalia um pedido de uma pausa humanitária das hostilidades.

Um cessar-fogo “daria ao Hamas a capacidade de descansar, de se reaparelhar e continuar a lançar ataques terroristas contra Israel”, disse a jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller.

“Pode-se entender perfeitamente porque é uma situação intolerável para Israel, como seria uma situação intolerável para qualquer país que tenha sofrido um ataque terrorista tão brutal e continue vendo a ameaça terrorista bem na sua fronteira”, disse. 

Miller afirmou que os Estados Unidos fazem o possível para garantir a chegada de ajuda humanitária a Gaza e que seu enviado, David Satterfield, trabalha de forma “intensiva” sobre este tema no terreno.

O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, afirmou nesta segunda-feira que espera que os líderes do bloco apoiem um pedido de trégua na guerra para permitir a entrada de ajuda.

“Acredito que a ideia de uma pausa humanitária para facilitar a chegada da ajuda humanitária, que permita aos deslocados encontrar refúgio, é algo que os líderes vão apoiar”, disse.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo